A polêmica ajuda de retorno de 300 mil ienes do governo japonês e a questão de deliberação a reentrada após 3 anos parece que está sem definição pelo menos até o momento. Pode até ser que aconteça a curto prazo mas devemos lembrar que o governo não se comprometeu a liberar “incondicionalmente” a reentrada após tais 3 anos pois dependia efetivamente da recuperação do país. Evidentemente o processo deva retardar devido principalmente pela tragédia ocorrido em março de 2011, impedindo a possibilidade de muitos brasileiros que receberam ajuda possa retornar prejudicando-os que realmente tenham intenção de voltar a trabalhar no Japão. Segundo a imprensa se o governo liberar a reentrada imediatamente terá que garantir uma verba para assegurar que esses reentrantes se reencaixem no mercado de trabalho. O governo terá de provar para a opinião pública que os reentrantes não cairá no mesmo vício de “não conseguir se reempregar, não ter dinheiro para viver no Japão nem para voltar ao Brasil, e recorre ao seguro- desemprego, ou, na pior das hipóteses, obrigar o governo a criar nova ajuda de retorno”. Talvez como forma de prevenir acabam retardando a reentrada. Entretanto não concordo com algumas declarações referindo aos que retornaram recebendo ajuda, não conseguiram se reempregar no Brasil porque são ruins como mão-de-obra, não tem empregabilidade e provavelmente poderá continuar desempregados aqui muito mais em função salarial porque, para muitos brasileiros que retornaram praticamente não existiam vagas de trabalho com ganho suficiente para manter o mesmo padrão de vida do Japão. O motivo principal é que a maioria dos dekasseguis trabalharam em fábricas, exerceram serviços simples e não tiveram oportunidades para adquirir experiências profissionais altamente qualificados. Como resultado muitos desistem em procurar um emprêgo no Brasil, encontrando-se na situação de semi-desempregado, ajudando os pequenos negócios da família, parentes e conhecidos. A grande parte dos dekasseguis que eram de classer média baixa, sentiram dificuldades financeiras. Outro motivo é que uma grande parte dos que retornaram com algumas economias proveniente de poupanças acabam praticamente perdendo tudo por falta de experiência administrativa e por ter ficado muito tempo afastado da realidade do Brasil obviamente não acompanhou toda a mudança economica do país ficando difícil a adaptação. Evidentemente por motivos diversos resultam em tentar novamente a vida no Japão, muitos dos quais sentem-se arrependidos por ter retornado com a ajuda dos 300mil.