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quarta-feira, 14 de março de 2012

Reentry dos 300 mil ienes

Reentry  dos  ¥ 300 mil

A polêmica ajuda de retorno de 300 mil ienes do governo japonês e a questão de deliberação a reentrada após 3 anos  parece que   está sem  definição pelo menos até o momento.  Pode até ser  que aconteça a curto prazo mas devemos lembrar que o governo não se  comprometeu  a liberar “incondicionalmente” a reentrada após tais  3 anos pois dependia  efetivamente  da recuperação  do país.  Evidentemente o processo  deva retardar devido principalmente pela tragédia ocorrido em março de  2011, impedindo a possibilidade de muitos brasileiros que receberam ajuda possa  retornar  prejudicando-os que  realmente tenham intenção de voltar a  trabalhar no Japão.  Segundo a imprensa se o governo liberar a reentrada imediatamente terá que garantir uma verba para assegurar que esses reentrantes se reencaixem no mercado de trabalho.  O governo terá de provar para a opinião pública que os reentrantes não cairá no mesmo  vício de “não conseguir se reempregar,  não ter dinheiro para viver no Japão nem para voltar ao Brasil, e recorre ao seguro- desemprego, ou,  na  pior das hipóteses,  obrigar o governo a criar nova ajuda de retorno”.  Talvez como  forma de prevenir acabam  retardando a reentrada.   Entretanto não concordo com algumas declarações referindo  aos que retornaram recebendo ajuda,  não conseguiram se reempregar no Brasil porque são ruins como mão-de-obra,  não tem empregabilidade e  provavelmente poderá continuar desempregados aqui  muito mais em função salarial porque,   para muitos brasileiros que retornaram praticamente não existiam vagas de trabalho com ganho suficiente para manter  o mesmo padrão de vida do Japão. O motivo principal é que a maioria dos dekasseguis trabalharam em fábricas, exerceram serviços simples e não tiveram oportunidades para adquirir experiências profissionais altamente qualificados.  Como resultado muitos desistem em procurar um emprêgo no Brasil, encontrando-se na  situação de semi-desempregado, ajudando os pequenos negócios da família, parentes e conhecidos.  A grande parte dos dekasseguis que eram de classer média baixa, sentiram dificuldades financeiras.  Outro motivo é que uma  grande parte dos que retornaram com algumas economias proveniente de poupanças   acabam praticamente  perdendo tudo por falta de experiência  administrativa e por ter ficado muito tempo afastado da realidade do Brasil   obviamente não  acompanhou  toda a mudança economica  do país ficando difícil a adaptação.  Evidentemente  por motivos diversos resultam em tentar novamente a vida no Japão,  muitos dos quais sentem-se arrependidos por ter retornado com a ajuda dos  300mil.